A obesidade é uma doença que acomete cada vez mais o sexo feminino. Para você ter uma ideia, um estudo realizado pelo Atlas Mundial da Obesidade, prevê que 29,7% dos brasileiros adultos estarão obesos até 2030. Deste total, 33,2% serão mulheres e 25,8% homens.
Dados como esses são preocupantes e merecem atenção, pois, apesar do excesso de gordura corporal afetar ambos os gêneros, em se tratando de mulheres existem algumas particularidades que devem ser citadas.
É justamente sobre isso que vamos falar. Confira o conteúdo, que contou com a participação do cirurgião bariátrico, Dr. Marlon Rangel, e fique por dentro.
Comorbidades que podem ocorrer em mulheres e homens
A obesidade, por si só, aumenta o risco de desenvolver diversos problemas de saúde. Conheça os principais:
– síndrome metabólica: a gordura excessiva, principalmente na região abdominal, aumenta a chance de desenvolver a síndrome, que gera consequências como aumento do colesterol ruim (LDL) e redução do colesterol bom (HDL), glicemia alterada, triglicerídeos elevados e pressão alta;
– cânceres: a inflamação no organismo, causada pela obesidade, aumenta a predisposição para o desenvolvimento de tumores como os de mama, cólon, estômago, pâncreas, vesícula, fígado, intestino e rim;
– doenças cardiovasculares: o excesso de peso pode lesionar o tecido dos vasos sanguíneos, provocando hipertensão, infarto, AVC e insuficiência cardíaca;
– sistema respiratório: pessoas obesas são mais suscetíveis a doenças respiratórias como asma e apneia obstrutiva do sono;
– outras patologias: esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), diabetes tipo 2 e problemas ósseos e articulares.
Como o organismo feminino, em especial, é prejudicado pela obesidade?
No caso das mulheres, além dos prejuízos citados, existem, ainda, outras complicações da obesidade que podem acometê-las em diferentes fases da vida. Conheça as principais:
– infertilidade ou anovulação (falta de ovulação) crônica;
– complicações obstétricas e maiores chances de aborto espontâneo nos casos de gestação;
– diabetes gestacional que, além de prejudicar a mulher, pode afetar o feto;
– síndrome dos ovários policísticos (SOP);
– aumento nos riscos para o câncer de mama ou de endométrio, especialmente após a menopausa.
De que forma a cirurgia bariátrica pode ajudar?
Quando a pessoa obesa não consegue emagrecer sozinha, após ter tentado métodos convencionais sem sucesso, ela pode ser uma candidata à cirurgia bariátrica.
Com o procedimento e as mudanças no estilo de vida, necessárias aos bons resultados, é possível perder uma quantidade significativa de peso, no intuito de melhorar a saúde como um todo.
Isso inclui a redução de comorbidades que afetam homens e mulheres. No caso delas, especificamente, a bariátrica contribui com o aumento da fertilidade e menos riscos gestacionais, por exemplo.
Depois de ler até aqui, você acha que essa poderia ser uma boa solução para a sua saúde? Agende uma consulta de avaliação!